domingo, 14 de novembro de 2010

RECOMEÇAR




Recomeçar é começar de novo. É jogar fora, destruir, remover tudo que não foi bom, que não valeu a pena, que foi feito errado, e com o que sobrou, reconstruir.
É fazer novas paredes, no lugar daquelas que os erros encheram de buracos e rachaduras. Até as mais pequenas imperfeições no reboco tem que ser removivas, para que as novas estruturas possam ser sólidas.
Para recomeçar, é preciso ter em mente que tudo que é bom deve ser refeito, revivido. Portas de liberdade, janelas de confiança, assentadas sobre tijolos de verdade e justiça. No teto, uma laje de carinho e perdão, para que possamos ficar ao abrigo das tempestades que a vida fatalmente traz. No chão, um piso seguro e sólido, feito de companheirismo e compromisso, será a base para caminhar de mãos dadas.
Nada de querer aproveitar uma meia bancada, ou uma pintura esmaecida. Afinal, com a vida não se pode brincar. Lembrando apenas dos momentos em que os olhos falaram mais que as palavras, é preciso tomar o outro pela mão e trabalhar. É começar do zero, usando o único material que não se esgota. O amor.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

VIVER PRA MIM É CRISTO, MORRER PRA MIM É GANHO.


Eu sou especial pra JESUS, amigável, de muito bom humor. Gosto de viver o hoje como se não houvesse o amanha!!! Sou, sobretudo, uma jovem guiada por Deus por caminhos escolhidos por Ele! o Senhor mim leva por onde seu amor mim conduz, faz-me renascer a cada momento e a cada amanhecer, amo meu Deus, meu Jesus que por mim morreu na cruz, sua maior prova de amor por mim!! Por isso a minha vida pertence a Jesus, meu único e verdadeiro Senhor, em minha vida outro Deus não há!!! Te amo e te adoro JESUS, faz-me um servo seu. Eis aqui a tua escrava, faça-se em mim segundo a tua vontade e palavra! Jesus! Amar-te mais que a mim mesmo.....

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Quando a missa se torna uma obrigação...


Sua voz parecia me pedir socorro...

Religião é uma forma de religar. Religa partes, une pontas e diminui distâncias. O sacramento está sempre unido a um símbolo justamente por isso, pois ele é uma forma de concretizar a natureza da religião. Ele é a parte humana que se estende em direção a Deus com o intuito de tocá-lo e experimentá-lo. O símbolo é uma forma de prazer e o sacramento também, pois nele o sacrifício está redimensionado, já tem cores de ressurreição.
A pergunta
O menino chegou e perguntou-me: "Padre, eu sou obrigado ir à missa?". Olhei seus olhos e percebi uma honestidade na questão formulada. Junto da honestidade, havia uma ansiedade que lhe impedia o sorriso. No rosto, não havia alegria. Estava tomado de uma certeza de que a liturgia católica, para ele, estava longe de ser um acontecimento que lhe extraia gratuidade. Era uma obrigação a ser cumprida.
Sua voz parecia me pedir socorro, feito escravo com sua carta de alforria em mãos, a me pedir assinatura.
Naquele momento, fiquei sem palavras. Senti o coração apertado no peito e o desejo de nada responder. Reportei-me à Escritura Sagrada e senti-me como o próprio Abraão, diante do questionamento de Isaac: "Pai, onde está a vítima do sacrifício?" (Gn 22, 7). Pergunta que não tem resposta. Pergunta cheia de ansiedade, de silêncio, de motivos, honesta e plena de razões.
Olhei-o com muita firmeza e resolvi desafiá-lo: "É obrigado visitar alguém a quem se ama?". Ele disse: "Não, não é não, padre". Seguiu-se o silêncio. Calou-se ele, e eu também.
A pergunta que não cala
Algumas horas depois, retomei sua pergunta e fiquei pensando nela. Coloquei-me a pensar na religião que se apresenta ao coração humano como obrigação a se cumprir, feito mochila pesada que se leva nas costas.
Fico pensando no quanto a obrigação pode se opor ao prazer. E o quanto é contraditório fazer a religião ser o local da obrigação. Na expressão: "Deus é amor" (1Jo 4, 8), definição que João nos apresenta em sua carta, está a declaração da gratuidade de Deus.
Deus é o próprio ato de amar. Ele é o amor acontecendo, e a liturgia é a atualização dessa verdade na vida das pessoas. Ir à missa é tomar posse da parte que nos cabe.
Tudo o que ali se celebra e se realiza tem o único objetivo de nos lembrar que há um Deus que se importa conosco, que nos ama e quer nos ver mais de perto. O sacramento nos aproxima de Deus.
Tudo bem, essa é a Teologia, mas e a vida, corresponde à verdade teológica?
Nem sempre. Nosso rito, por vezes, cansa mais do que descansa. É lamentável que a declaração de amor de Deus por nós tenha se tornado uma obrigação.
Sou obrigado a ouvir alguém dizer que me ama?
Se muita gente pensa assim, é porque não temos conseguido "amorizar" a celebração. Racionalizamos o recado de Deus e o reduzimos a uma informação fria e calculada. Dizemos: "Deus nos ama!", da mesma forma como informamos: "A cantina estará funcionando depois da missa!".
A resposta que responde perguntando
Pudera eu ter uma solução! Ou quem sabe uma resposta que aliviasse os corações que se sentem obrigados a conhecer o amor de Deus, como o coração daquele menino.
Talvez, o teu coração também já tenha experimentado essa angústia e essa ansiedade. Gostaria de saber restituir o sabor lúdico das celebrações católicas. Torná-las acontecimentos reveladores, palavras para não serem esquecidas e imagens que despertassem o coração humano para o desejo de descansar ali todas as questões existenciais que o perturbam.
O problema não está no conteúdo do que celebramos, mas, sim, na forma.
A natureza simbólica da vida é o lugar do encanto. Por isso, a celebração é cheia de símbolos. Mas o símbolo, se explicado, deixa de ser símbolo, perde a graça e deixa de comunicar. Talvez seja isso o que tem acontecido conosco. Na ansiedade de sermos eficientes, tornamos a celebração um local de comunicar recados. Falamos, falamos, de maneira ansiosa, cansada e repetitiva. Temos que falar algo, pois também o padre tem a sua obrigação!
E assim vamos celebrando, obrigando o coração e os sentidos a uma espécie de ritual que nos alivia a consciência, mas não nos alivia a existência.
A missa é muito mais do que uma obrigação: é um encontro. Encontro de partes que se amam e se complementam. É só abrir os olhos e perceber!
Creio que possa ser diferente.


Padre Fábio de Melo

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Intensidade do amor


“Não precisamos realizar grandes obras a fim de mostrarmos um grande amor por Deus e pelo próximo. É a intensidade do amor que colocamos em nossos gestos que nos torna alguém especial para Deus e para os homens.”

Madre Tereza de Calcutá

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Coragem


“Lembre-se de que quanto mais uma alma é agradável a Deus, mais deverá ser provada. Por isso, coragem e avante sempre.”

Não se preocupe


“Não se preocupe com o que pode acontecer amanhã; o mesmo Pai eterno que cuida de você hoje, se encarrega de você amanhã e todos os dias. Ou Ele protegerá você do sofrimento, ou lhe dará a força infalível para suporta-lo”

São Francisco de Sales

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

JESUS SACRAMENTADO


Receba aquele que tu és e seja aquele que tu recebes!

Mas... ainda há tempo....


Sempre me perguntei se as escolhas feitas na vida tenham sido as mais sensatas, e se não teriam tido outras opções. Meus questionamentos são quase acusadores, vão contra mim. Será que deixei de tomar uma posição em algum momento da vida? Ou será que deixei de lado quem meu coração tivesse escolhido?
Minha vida é muito contraditória, mas as dúvidas sempre andaram de mãos dadas comigo. As dúvidas sempre me acompanharam, fazendo parte dos condimentos quando a vida ficava sem sabor. Os questionamentos sempre são necessários.
Estou seguindo a vida... É necessário as mudanças, é fundamental deixar de lado algumas lembranças e esquecer outras. Mas o medo de ter feito uma escolha errada sempre me acompanhou. Não dá para negar que por medo talvez também não soubesse escolher. Tudo isso é muito confuso.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Quem souber morrer a tudo terá vida em tudo. (S. João da Cruz)





O uso devoto da cruz, iluminado pela fé em Jesus Cristo, filho de Deus e Salvador nosso, torna-se uma fonte constante de bênçãos divinas.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Transparência de Deus


Durante uma viagem, um jornalista fez uma pergunta a Madre Teresa de Calcutá.
- Madre, a senhora tem setenta anos. Quando morrer, o mundo será como era antes. O que mudou depois de tanto sacrifício?
- Veja, eu nunca havia pensado em poder mudar o mundo! Procurei apenas ser uma gota de água límpida, pura, na qual pudesse transparecer o amor de Deus. Você acha que isso é pouco?
O jornalista não soube o que responder e Madre Teresa continuou:
- Procure você também ser uma gota de água límpida e assim seremos dois. Você é casado?
- Sim, Madre.
- Então diga também a sua esposa e assim seremos três. Tem filhos?
- Sim, tenho três filhos, Madre.
- Ah, diga igualmente para seus filhos e então seremos seis...


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Em outra ocasião, Madre Teresa percebeu que um fotógrafo insistia em fotografar seus olhos em close. Então perguntou:
- Por favor, diga-me, por qual motivo que fotografar os meus olhos?
- Porque seus olhos, Madre, são os mais felizes que eu já vi.
- Sim - respondeu ela - Meus olhos são felizes porque minhas mãos já enxugaram muitas lágrimas.


(Texto adaptado do Boletim Encontro, do apostolado da Oração de Curitiba, PR - Por Ir. Mary Clare Millea, ASCJ)

Um coração que não cala, mas sempre aprende




Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoísmo. Para qualquer escolha se segue alguma consequência, vontades efêmeras não valem a pena; quem faz uma vez, não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze.

Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do presente, mas não é preciso perder para aprender a dar valor, e os amigos ainda se contam nos dedos...

Aos poucos, você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar para o resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre serão imediatos.

(Charles Chaplin)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Quero ser uma mulher no coração de Jesus


Cometo erros e também acertos, sou pecadora e HUMANA. Sou apenas uma iniciante nessa vida, querendo viver e ser feliz.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Preciso me encontrar...


Já sinto saudades das manhãs solarengas e sabor a veludo.
De momento nada procuro. Nem as manhãs de sol, nem o significado da palavra.
Sei que quero estar viva e no entanto morro aos pedaços. Uma porção de cada vez.
A morrer a passos largos para este filme, rodado na escuridão, protagonizado por um actor de segunda, sem jeito, sem guião e sem direito a qualquer tipo de Óscar.
Também nunca dei muito valor a isso. Como nunca dei o verdadeiro valor a ser feliz. Penso que deveria retroceder alguns anos. Talvez ao ventre afavelmente morno da génese de mim. Não o posso fazer. Também já não tinha sequer vontade.
Preciso de me encontrar. Olhar em meu redor. Nem que me descubra debaixo de um tapete, atrás de uma porta, mas tenho de me encontrar no compasso de uma dança, numa palavra, num sorriso. Tenho de sacudir a poeira, varrer debaixo do tapete. É hora de mudar a valsa da minha dança, voltar a escrever o que ainda não escrevi e a sorrir o que não sorri. Fazer da minha vida uma doce sinfonia.
Fico por momentos, a olhar… lendo no horizonte um texto de vento, um poema de chuva. E esses momentos são como andorinhas que voam na minha memória, são cheiros e sabores que ficam a adornar o tempo que sempre foge. Tal como a minha andorinha me abala quando esvoaça no meu peito. Ando ausente de mim, distante de tudo. Passo por monumentos e não os vejo, por sítios onde os havia e nem me apercebo que os tiraram. Pela casa onde moro e não distingo que morri.