quarta-feira, 15 de junho de 2011

O que eu posso... não posso como quero!

"Eu posso com menos possibilidades.
Se eu não posso modificar a vida, quero deixar que a vida me modifique.
Se eu não posso mudar o acontecimento,
então eu quero que o acontecimento me modifique.
Isso é reconciliar os contrários.
Isso é descobrir a sabedoria da possibilidade.
Não é do jeito que eu quero,
mas vai ser o jeito que pode!
E aí o meu coração se meche assim como o organismo busca forças
para reconciliar a carne e cicatrizar aquele lugar que está ferido.
Todo o meu organismo se meche,
se volta para aquela urgência. Todo o meu coração se move na tentativa de descobrir
o significado para a vida naquele instante.
E se a gente obedece a essa regra da cicatrização do momento,
a gente acorda melhor no outro dia. Sabe porque?
Porque a ferida parou de sangrar um pouco.
Não significa que a dor deixou de existir dentro de nós,
não significa que o problema deixou de existir, não!
Só que há um jeito diferente de lidar com ele agora,
e eu preciso descobrir que em cada momento da minha vida
há uma ferida a ser cicatrizada,
há uma reconciliação a ser realizada.
O que há machucando dentro de mim hoje, eu não tenho direito de permitir que amanheça amanhã sangrando. Porque eu preciso cuidar!
Hoje eu não posso dormir conformada em sentir toda essa mágoa, todo ódio e rancor, pois tenho certeza que ninguém perde mais do que eu com tudo isso.
Preciso modificar os meus sentimentos, mover minha inteligência na direção daquilo que em mim precisa ser mudado.
Não posso amanhecer amanhã do mesmo jeito que amanheci hoje.
E quem sabe assim, diferente dos meus últimos dias, amanhã seja um momento de sossego e paz"...

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