terça-feira, 17 de janeiro de 2012

INSONIA


Enquanto o sono não chega, ela voa (quase poeta) na sua peleja com as palavras. E com saudade dos tempos idos, quando pintava o sol de laranja e acreditava piamente que a felicidade era cor de rosa, em tom claro escuro, sabe lá!... Então se levanta e fica a observar as estrelas e logo percebe despencar – a saciar a sua fome do impossível – um punhado de estrelas cadentes... Fará um pedido... E a voz sai num sussurro, impossível de ser ouvida. E no olhar, um brilho de esperança... O sonho chega e a encontra ali, de olhos abertos, ávidos e prontos para acreditar.

Nenhum comentário: